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O que é demência e como ela atinge os idosos?



Segundo uma pesquisa realizada em 2020, 10,53% da população brasileira têm 65 anos ou mais. Em meio ao aumento na expectativa de vida da população, cresce também o número de casos de doenças típicas dessa faixa etária, como a demência.

A palavra demência define quadros associados à perda das capacidades cognitivas, isto é, comprometimento de funções cerebrais, que incluem percepção, atenção, raciocínio, tomadas de decisão, linguagem e principalmente, memória. Outras características podem aparecer com o avançar da doença, como mudança no comportamento e na personalidade e perda da capacidade de realizar atividades corriqueiras.


Várias condições podem causar demência, como Doença de Alzheimer, acidentes vasculares cerebrais (derrames), traumatismos que lesionam o cérebro, hidrocefalia, hipotireoidismo, deficiência de vitamina B12 e outras. Além desses fatores, uso de drogas e álcool, depressão, infecções como AIDS e sífilis e o próprio envelhecimento natural do organismo figuram entre as possíveis causas.


As demências podem ser reversíveis ou irreversíveis, sendo estas últimas também chamadas de degenerativas. As demências do tipo reversível, são aquelas que, embora causem danos ao cérebro, podem ter seus sintomas revertidos. Em geral, essas são as decorrentes de tumores cerebrais, deficiência de vitamina B12, entre outras. Já as demências irreversíveis, são progressivas e os danos causados não podem ser interrompidos ou revertidos. Fazem parte desse grupo a Doença de Alzheimer, Doença de Parkinson, Demência Vascular e Demência Frontotemporal.


Todos esses são sinais de alerta e merecem a atenção de um profissional para realizar o diagnóstico correto da condição do idoso.

  • Perda da memória, confusão e desorientação;

  • Dificuldade em compreender comunicação escrita ou verbal, tomar decisões e/ou reconhecer familiares e amigos;

  • Esquecimento de fatos comuns como o ano em que estão;

  • Alteração da personalidade e do senso crítico;

  • Falta de apetite, perda de peso, incontinência urinária e fecal;

  • Perda da orientação em ambientes conhecidos;

  • Movimentos e fala repetitivos;

  • Dificuldade em dirigir, fazer compras sozinho, cozinhar e realizar os cuidados pessoais.

Aliás, os familiares têm uma importante missão de ajudar a identificar o quadro ao observar as mudanças comportamentais e colaborar com o tratamento.


A demência em idosos não deve ser tratada como uma consequência comum do envelhecimento, ao contrário, ela pode ser prevenida desde cedo e é essencial que seja visto que a imensa maioria dos casos não tem cura.


O tratamento adequado para a demência em idosos dependerá diretamente da sua causa, e consequentemente do seu tipo. As demências tratáveis seguem tratamentos relacionados à doença que causa o declínio cognitivo ou então o controle dos fatores de risco. Já os tratamentos feitos em demências que não têm cura são voltados para o controle de sintomas.


A demência afeta principalmente aqueles que a possuem, o que torna importante que os familiares, e amigos incentivem a prática de atividades prazerosas, capazes de aumentar o bem estar e qualidade de vida.


Mas, além dos idosos, seus familiares e amigos também sofrem com a perda cognitiva da pessoa amada. Isso porque, muitas vezes, a demência traz mudanças e comportamentos e um declínio muito rápido, tornando o paciente pouco parecido com o que todos conhecem.


O desenvolvimento das demências está relacionado a diversos fatores e, por isso, é importante ter a prevenção como principal aliado.


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