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Glaucoma é uma das principais causas de cegueira, mas tem tratamento

Foto do escritor: Arquimed SaúdeArquimed Saúde

Muitas vezes o glaucoma é confundido com vista cansada, isso acontece porque é mais comum após os quarenta anos e as pessoas associam isso a um problema da idade.


Glaucoma é uma doença relacionada ao aumento da pressão do olho, e se não for tratada pode levar a cegueira. Essa doença é a principal causa de cegueira irreversível no mundo, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). Na maioria dos casos, é assintomático (o paciente não sente nada). Quando o paciente começa a perceber a baixa de visão, a doença já está em estágio avançado.


O glaucoma não tem cura, mas tem tratamento, que é o controle da pressão ocular. Geralmente, este controle é feito com o uso de colírios e somente quando não é possível controlar com colírios, é que se recomenda outros tratamentos como laser ou cirurgia. O laser e a cirurgia, ajudam na desobstrução do tumor aquoso líquido, responsável por nutrir a córnea e o cristalino, além de regular a pressão interna do olho. Felizmente, a grande maioria dos pacientes controla a pressão intraocular apenas fazendo o uso correto dos colírios.


O principal indício do glaucoma é o aumento da pressão dos olhos e o sintoma mais comum é a perda de visão periférica. Os pacientes começam a perceber uma perda da visão lateral, enxergando somente os objetos que estão à sua frente. A perda da visão é irreversível.

Na maioria dos casos, o paciente não sente nada e a doença é descoberta nos exames de rotina. O normal de uma pressão ocular é entre 10 e 20, mas a pessoa pode ter uma pressão entre 30 e 40 e não sentir nada.


Somente com o avanço da doença e grande aumento da pressão, é que o paciente começa a sentir dores de cabeça. Quando o glaucoma começa a afetar a visão, 70% das células do nervo óptico já foram destruídas.


A grande incidência dos casos é bem mais comum em negros acima de 40 anos, e pessoas com históricos familiares. Além disso, o glaucoma pode estar relacionado ao uso de algumas medicações, como corticóides.


Por isso, é importante o exame oftalmológico, para medir a pressão do olho e realizar uma avaliação minuciosa com exames complementares, para identificar a presença de lesão na estrutura e funcionamento do nervo óptico, além de confirmar o diagnóstico de glaucoma, a severidade e o grau de evolução da doença.

 
 
 

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